Rédeas da vida

Após um longo tempo sem escrever, decidir reativar as postagens no meu blog falando sobre mim, sobre minhas metas para o ano que inicia.
Parece um tanto egoísta falarmos de amor próprio com tantas pessoas precisando de nós, mas no último ano, mais que nos anteriores, consegui perceber que se eu não começar a prestar mais atenção em mim, gostar mais de mim, atender aos meus desejos, fazer o que gosto, e além, não fazer o que não gosto, nada do que os outros pudessem fazer por mim ou falar para mim seria algo que me preencheria.

Trocando em miúdos: preciso me amar e me valorizar antes que qualquer pessoa possa fazê-lo.

Há tempos que tenho tentado tomar nas mãos as rédeas da minha vida, não permitindo que elas fiquem soltas ao léu e nem que ninguém as segure e as guie para lados que eu não queira caminhar. Mas eu disse: tenho tentado;  não significa que tenho conseguido....

Só eu sei de que maneira quero ir e onde quero chegar.

Mas a inércia se faz presente em muitas situações e isso me torna triste, pois tantas vezes tentei e não consegui sair dela. Não que eu não saiba o que é necessário fazer, qual a iniciativa a ser tomada, claro que sei! E é isso que me deixa entristecida, pois seria melhor se eu não soubesse, assim não viveria a culpa de não ter tentado. Só depender de mim, como sei que é assim, é o que me frustra.

Aqueles projetos de vida, aquelas promessas de tentar melhorar algo, aqueles planos que são empurrados com a barriga, isso é o que gostaria de iniciar este ano tendo mais força de vontade, mais fé na vida e no amor, que eu um dia irei conquistar, daquele que souber olhar com olhos despretensiosos que valorizam o detalhe, o conteúdo, a essência....

2011 - Eu acredito.