terça-feira, 19 de maio de 2009

Surpresas da vida




Às vezes a gente nem acredita de onde podemos nos surpreender.

Estamos lá, vivendo um dia após o outro , cumprindo os compromissos do dia-a-dia , distraídos, e de onde menos poderíamos esperar uma coisa boa acontece na vida da gente.

Algo que sempre tínhamos esperança encontrar, aquilo que há muito sonhamos, um sentimento que invade a alma e o coração, uma chance de realização, um lugar nunca visitado.

De repente tudo muda. Parece que o coração se acalma e um bálsamo toma conta de nosso corpo.
Não há com que ficar apreensivo e preocupado. O rio sempre segue para o mar. As coisas acontecem sempre como devem ser. Na hora certa, no momento determinado para mudar a nossa vida.

As oportunidades estão dentro das mudanças, já diz um amigo querido, e isso é a mais pura verdade.
Quero continuar vivendo um dia após o outro sim, mas da maneira que sempre sonhei. Pois eu quero e posso ser feliz.

E hoje estou em paz, tranqüila e com o coração feliz. Sei que o que é meu está guardado, reservado para ser degustado, como um bom vinho.

A felicidade depende de nossa fé. Acreditemos naquilo que é bom e que nos pertence. Sejamos merecedores do amor que está guardado dentro de alguém para nós.

A vida é realmente surpreendente. Saibamos prestar atenção nos sinais , pois o segredo para encontrar o que procuramos é acreditar em sua existência.

Um comentário:

Sonia Schmorantz disse...

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

Autor: Paulo Santana

Um lindo final de semana!
Abraço